Computador aberto com tela dividida mostrando marketplace de um lado, com vários produtos e vendedores, e dropshipping do outro, com loja virtual e fornecedores ao fundo

Nos últimos anos, negócios digitais ganharam novas opções para quem quer vender online. Um tema que sempre traz dúvidas é a escolha entre marketplace e dropshipping. Afinal, apesar de ambos permitirem que a venda ocorra sem depender de loja física própria, funcionam de forma bem diferente. Vamos compartilhar nossa visão e experiências para ajudar você a decidir entre marketplace, dropshipping, ou até mesmo combinar os dois modelos, com um toque especial sobre como a FastPay pode ajudá-lo em jornada no e-commerce.

Entendendo marketplace: o shopping digital

Podemos imaginar o marketplace como um grande shopping center online. Nele, lojistas diversos oferecem produtos na mesma plataforma, atraindo um fluxo intenso de compradores buscando variedade e preços competitivos. Exemplos como Mercado Livre, Amazon, Magalu, Enjoei e Via Varejo popularizaram o modelo no Brasil. Cada plataforma tem suas categorias, regras e públicos – e esse “salão virtual” já é parte da rotina de muitos consumidores.

No marketplace, o lojista ganha visibilidade imediata, mas enfrenta muita concorrência pela atenção do público.

  • Visibilidade: O tráfego elevado é o maior atrativo. Seu produto pode ser visto por milhares de pessoas rapidamente.
  • Infraestrutura: Toda a logística de pagamentos, segurança, avaliações e suporte é centralizada pela plataforma.
  • Investimento inicial: Normalmente baixo, pois você só paga comissão quando vende.
  • Desafio: Gerar destaque dentro de um mar de ofertas exige atenção ao anúncio, fotos, reputação e preço competitivo.

Por outro lado, os marketplaces cobram taxas sobre cada venda, que podem ir de 8% a 20%, dependendo do site, categoria e até do nível do vendedor. Anúncios pagos, antecipação de repasse e taxas extras também podem aparecer, dependendo da operação.

Vitrine virtual de marketplace com diversos produtos expostos

O que é dropshipping: vendendo sem estoque

No dropshipping, quem vende não precisa manter estoque próprio. O lojista cria sua loja virtual e anuncia produtos. Quando ocorre a venda, os pedidos são repassados ao fornecedor, que cuida da separação e envio direto ao cliente final. O principal papel do lojista passa a ser:

  • Selecionar fornecedores confiáveis.
  • Montar e divulgar o catálogo dos produtos.
  • Cuidar do atendimento ao cliente e do pós-venda.

A vantagem inicial do dropshipping é a facilidade de operação e o baixo investimento para começar. Não é preciso gastar com estoque nem com estrutura física. Porém, é preciso dedicação para escolher bem os parceiros e tratar a experiência do cliente com responsabilidade, pois o controle de qualidade depende dos fornecedores. A comunicação e a gestão dos prazos de entrega precisam ser impecáveis.

Diferenças fundamentais e papel intermediário de cada modelo

Tanto marketplace quanto dropshipping atuam como intermediários de vendas, mas de maneiras diferentes. O marketplace é uma plataforma, enquanto dropshipping é um modelo operacional logístico aplicado, em geral, em lojas independentes – mas não exclusivamente.

Marketplace é o espaço, dropshipping é o processo.

Interessante notar que a combinação dos dois também é viável: é possível operar com dropshipping dentro de alguns marketplaces, desde que as regras de cada um permitam.

Como funcionam os marketplaces para dropshipping?

Quem deseja fazer dropshipping dentro de marketplaces deve sempre analisar as políticas, as taxas e as exigências de cada site. Em nossas pesquisas, reunimos as características de cada grande plataforma:

  • B2W (Submarino, Americanas, Shoptime): Comissão de cerca de 16% por venda. É preciso estar atento à regularidade dos fornecedores em relação ao envio e qualidade dos produtos, pois o marketplace monitora entregas e satisfação do cliente para manter a reputação do lojista.
  • Magalu: Cobra taxas de 10% a 20% de comissão dependendo da categoria. O pagamento ao vendedor pode ser semanal ou mensal, o que pode impactar o fluxo de caixa de quem trabalha com dropshipping.
  • Enjoei: 18,5% de comissão para vendas abaixo de R$100, 20% acima de R$100. Uma limitação importante é a necessidade do fornecedor estar na mesma localidade do comprador para garantir rapidez na entrega.
  • Via Varejo: Taxas entre 14% e 18%. Permite atuação de MEI, favorecendo quem está começando.
  • Mercado Livre: Comissões de 11% a 19%, variando conforme categoria e reputação. Atenção à localidade do fornecedor; prazos são fiscalizados de perto para manter o padrão de entrega.
  • Amazon: Comissão entre 8% e 20%, além de um custo mensal fixo para vendedores profissionais. Foco na facilidade para cadastro de novos lojistas, ajudando quem está começando agora.

Cada marketplace tem regras próprias para dropshipping, especialmente quanto ao prazo e à origem dos fornecedores. É necessário ler os contratos com atenção para evitar problemas futuros e manter boas avaliações.

Loja própria D2C (direct to consumer): mais autonomia na operação

Muitos lojistas consideram o modelo de loja própria D2C, em que o contato com o cliente e o controle da experiência de marca estão inteiramente em suas mãos. Nesse cenário, ao construir sua própria loja, você escapa das comissões dos marketplaces e ainda toma decisões sobre todo o visual, campanhas, catálogo e pós-venda.

Apesar de exigir mais trabalho inicial em divulgação e estrutura, o retorno pode ser bem maior. Inclusive, pode ser interessante integrar sua loja a marketplaces para ganhar alcance, sem abrir mão da construção de marca.

Se quiser saber quais são as melhores opções para criar um canal direto com o cliente, sugerimos a leitura deste conteúdo sobre soluções de pagamento para loja virtual.

Dicas práticas para começar no dropshipping

Anos auxiliando negócios digitais nos mostram que o segredo está nos detalhes. Listamos recomendações valiosas para quem quer iniciar:

  • Escolha uma plataforma de pagamentos confiável: A FastPay, por exemplo, oferece suporte a diversos métodos e integração fácil, garantindo segurança para você e o cliente.
  • Busque fornecedores idôneos, pesquise avaliações e exija acordos claros de entrega e devolução.
  • Monte um catálogo atrativo, com fotos reais, boa descrição e preços competitivos.
  • Invista em marketing digital: mídia paga, redes sociais e SEO ainda são formas eficazes de atrair tráfego.
  • Acompanhe de perto cada pedido e priorize uma comunicação transparente com o cliente, especialmente sobre prazos de entrega.
Começar é possível, mas fazer bem feito requer dedicação diária.

Vale lembrar também que é perfeitamente viável vender os mesmos produtos em sua loja própria e em marketplaces ao mesmo tempo. Isso amplia o alcance e reduz riscos – uma lição que vemos na prática com nossos clientes.

Marketplace ou dropshipping: qual modelo é melhor?

Em conversas frequentes, percebemos que a pergunta mais comum é: “Qual modelo vale mais a pena?” A verdade é que não existe resposta absoluta. Cada um tem pontos fortes e limitações. O especialista Alex Felix resume bem: “O sucesso no dropshipping depende de paciência, resiliência e de montar uma loja completa aos poucos, sem buscar dinheiro fácil.” É preciso estar disposto a aprender e resolver problemas no dia a dia.

Os marketplaces oferecem um atalho valioso para quem busca visibilidade imediata. Já o dropshipping possibilita um começo mais simples com menos recursos, desde que haja cuidado extremo na escolha dos fornecedores. Loja própria fortalece a marca e aumenta margens, porém exige maior esforço de captação de audiência. E, claro, há a possibilidade de atuar em todos esses canais ao mesmo tempo, conforme as estratégias e fôlego do negócio permitirem.

Ilustração de dropshipping mostrando vendedor, fornecedor e consumidor conectados

Quer comparar modelos, taxas e tendências em detalhes técnicos? Veja nosso post sobre como escolher a plataforma de pagamento ideal e outro guia atualizado para meios de pagamento para e-commerce. São leituras que podem facilitar sua decisão final.

Conclusão: escolha consciente é o melhor caminho

Reflita sobre seus objetivos e perfil antes de decidir por marketplace, dropshipping, loja própria, ou pela combinação desses caminhos. Analise o grau de autonomia que quer ter sobre sua operação, o investimento que está disposto a fazer e como lida com questões como atendimento, marketing e controle de qualidade. Seja qual for a escolha, você pode contar com a FastPay para integrar pagamentos, automatizar recebimentos e manter a segurança do seu negócio, tanto em marketplaces quanto em lojas digitais. Conheça nossos serviços, tire dúvidas e comece hoje seu processo para vender online com mais agilidade e tranquilidade.

Perguntas frequentes

O que é marketplace e o que é dropshipping?

Marketplace é uma plataforma online que reúne diversos lojistas vendendo seus produtos no mesmo lugar, como se fosse um shopping virtual. O consumidor navega, compara ofertas e compra diretamente pela plataforma, que gerencia pagamentos e repasses aos lojistas. Já o dropshipping é um modelo de operação onde o lojista vende produtos sem manter estoque; ele repassa o pedido e pagamento ao fornecedor, que realiza a entrega ao cliente final. Assim, o vendedor foca na divulgação e atendimento, enquanto o parceiro logístico cuida da expedição.

Quais as taxas do marketplace e do dropshipping?

As taxas de marketplace variam bastante: de 8% a 20% por venda, dependendo do site, categoria e política interna. Também podem existir custos extras como anúncios pagos ou antecipação de repasse. No dropshipping, a taxa depende da plataforma de pagamento escolhida (como FastPay), além dos acordos com fornecedores. Em marketplaces, a combinação de comissão e prazos de recebimento pode impactar o caixa. Em loja própria, são cobradas taxas da plataforma de pagamentos e eventuais mensalidades da loja virtual.

Qual modelo vale mais a pena?

Não existe um modelo melhor para todos: a escolha depende dos objetivos, perfil e momento do negócio. Marketplace traz visibilidade rápida, mas cobrança de taxas e muita concorrência. Dropshipping oferece facilidade na operação e baixo investimento inicial, com risco de depender da qualidade dos fornecedores. Loja própria permite maior autonomia e lucros, desde que haja foco em captação de clientes e construção de marca. Muitos lojistas combinam modelos conforme a estratégia.

Como escolher entre marketplace e dropshipping?

Para decidir, reflita sobre sua disponibilidade para investir em divulgação, seu desejo de construir uma marca e gosto por lidar com logística. Marketplace facilita entrar no mercado, mas limita margens por taxas e reduz controle sobre a experiência do cliente. Dropshipping pede dedicação no marketing e seleção de bons fornecedores. Avalie pro e contras, faça pequenos testes, acompanhe resultados regularmente e ajuste a rota sempre que necessário. Busque parceiros confiáveis (como a FastPay em pagamentos) para facilitar sua rotina diária.

Quais são os riscos de cada modelo?

No marketplace, os principais riscos estão ligados à concorrência alta, taxas elevadas e dependência das regras da plataforma. Existe também a possibilidade de bloqueio de conta por avaliações negativas ou problemas de entrega. Já no dropshipping, o risco maior é depender de fornecedores que atrasam entregas ou entregam produtos de baixa qualidade, o que prejudica a reputação da loja. Ter uma boa comunicação e escolher parceiros confiáveis reduzem consideravelmente os riscos de ambos os modelos.

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Pablo Marques

Sobre o Autor

Pablo Marques

É especialista em tecnologia financeira e atua na equipe de inovação da FastPay, desenvolvendo estratégias e conteúdos sobre pagamentos digitais, segurança e performance para e-commerces e fintechs. Com experiência no ecossistema global de pagamentos, ele compartilha insights sobre tendências, compliance e infraestrutura para negócios digitais que buscam escalar com eficiência.

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