Interface digital com gráficos e cadeado representando segurança em pagamentos eletrônicos

O Pix já faz parte do cotidiano do brasileiro. Rapidez, praticidade e custo baixo são pontos fortes que conquistaram consumidores e empresas, como sabemos por própria experiência na FastPay. Porém, com o uso crescente, os casos de fraudes e golpes também ganharam destaque, provocando uma reação do Banco Central (BC) para reforçar a segurança do sistema. Neste artigo, vamos contar quais são as novas regras e avanços em proteção para o Pix, o que muda para quem usa, e como sua empresa pode se beneficiar dessa evolução ao escolher um parceiro como a FastPay.

Novos critérios claros para identificar fraudes

Um dos avanços mais aguardados por todo o mercado de pagamentos são os novos critérios, em desenvolvimento pelo BC, que vão padronizar a forma como as instituições financeiras identificam fraudes no Pix. Isso significa que haverá regras mais objetivas para saber quando barrar, rejeitar ou até bloquear uma transação suspeita.

Hoje, cada instituição pode interpretar essas situações de um jeito próprio, o que gera insegurança e decisões diferentes para situações parecidas. Durante a LiveBC que celebrou cinco anos do Pix, Renato Gomes, diretor do BC, afirmou que o tema está no centro dos debates do Fórum Pix, grupo que reúne representantes de todo o sistema. O objetivo, segundo Gomes, é ouvir quem atua no mercado para minimizar erros e proteger o usuário de forma eficiente, sem gerar injustiças ou bloqueios indevidos. Ainda não há uma data fechada para divulgação desses critérios, mas instituições como a FastPay acompanham de perto para atualizar rapidamente suas práticas.

Fraudes não terão mais interpretações diferentes: regras iguais para todos.

Alerta de golpes: mensagem extra na tela do usuário

Outro ponto importante das novas medidas é a criação de um padrão para alertas de golpes no Pix. Quando uma transação for sinalizada como suspeita, aparecerá uma mensagem a mais, em destaque, perguntando se a pessoa realmente deseja prosseguir.

  • Diminui o risco do usuário agir por impulso diante de tentativas de golpe;
  • Ajuda a identificar transações fora do padrão;
  • Oferece mais uma camada de verificação e tempo para refletir.

Essa função está sendo desenhada justamente para pegar situações de golpe, como quando um criminoso tenta persuadir alguém a transferir dinheiro sob pressão psicológica. A automação desse tipo de alerta traz mais segurança sem criar obstáculos desnecessários para uso do Pix.

Tela de alerta de golpe Pix sendo exibida no celular do usuário Bloqueio automático para chaves Pix marcadas como fraude

Um avanço que já está sendo implementado é a automação do bloqueio de transferências para chaves Pix já marcadas como fraudulentas no DICT, o Diretório de Identificadores de Contas Transacionais. Isso significa que quando uma chave (CPF, telefone, e-mail ou aleatória) recebe denúncia e confirmação de fraude, a própria infraestrutura bloqueia automaticamente novas tentativas de envio.

Essa medida reduz o tempo de reação contra golpistas e fortalece a proteção para empresas e consumidores. Na FastPay, estamos atentos para aplicar essas mudanças e garantir transações seguras e transparentes.

Ferramenta para usuário bloquear criação de novas chaves Pix

No horizonte está uma solução muito aguardada: o próprio titular vai poder bloquear a criação de novas chaves Pix atreladas ao seu CPF, se assim desejar. Esse recurso amplia o controle do usuário, evitando que contas sejam abertas em seu nome sem consentimento e depois usadas em fraudes.

Segundo o Banco Central, essa ferramenta já é considerada prioridade, mas ainda não há prazo divulgado para entrada em operação. Muitos clientes e empresas aguardam ansiosamente, e nós também, pois isso traz ainda mais confiança ao ecossistema Pix.

MED 2.0: devolução e bloqueio em novas camadas

Uma das inovações mais técnicas (e pouco conhecidas do grande público) é o Monitoramento de Ecosistema de Devolução (MED) 2.0.

A partir de 23 de novembro, essa ferramenta ficará disponível de modo opcional para as instituições, permitindo rastreamento e bloqueio de recursos em várias fases do fluxo de transações. Ou seja, a devolução do valor de golpes não ficará restrita à conta imediatamente recebedora, mas poderá avançar pelas cadeias de contas usadas por fraudadores para dispersar valores rapidamente.

Renato Gomes deu um dado animador: só em 2024, o MED possibilitou 1,13 milhão de devoluções, recuperando quase R$ 400 milhões, com sucesso em cerca de um terço das solicitações, mesmo diante da estratégia dos golpistas de espalhar dinheiro rapidamente. Segundo reportagem publicada sobre o tema, o total já devolvido supera R$ 1,1 bilhão desde o início do Pix, principalmente em contestações de fraude (dados do Banco Central).

A cada volta do dinheiro para a vítima, o Pix se fortalece como meio seguro.

Fluxo de rastreamento de pagamento Pix com camadas de devolução Pix é seguro: estatísticas e fala do Banco Central

Em meio a tantas notícias sobre golpes, é natural que muitos se preocupem. Porém, os números são claros: a média de fraudes registradas no Pix está em sete casos para cada 100 mil transações. Trata-se de um índice menor do que outros meios já tradicionais, como cartões. Isso mostra, inclusive, que os esforços para bloquear operações suspeitas estão funcionando (dados do Banco Central).

O próprio diretor Renato Gomes reforça: “O Pix é seguro”. Ainda assim, toda evolução e investimento em novas tecnologias são mais do que bem-vindos, principalmente em negócios digitais. Aqui na FastPay, apostamos em jornadas de pagamento transparentes, seguras e personalizadas para cada cliente, conectando Pix e vários métodos em diferentes países, sempre atentos à compliance regulatória (veja mais dicas de compliance).

Como as mudanças do Pix afetam seu negócio?

Para quem atua em e-commerce, SaaS, marketplaces ou modelos digitais inovadores, cada adaptação no Pix traz impacto direto na rotina de pagamentos, experiência de clientes e fluxo de caixa.

  • Soluções como a FastPay atualizam protocolos rapidamente, se alinham às normativas do BC e criam integrações seguras;
  • Novas camadas de segurança trazem tranquilidade para quem recebe pagamentos recorrentes, boleto, links e outros métodos locais;
  • Instrumentos como o MED 2.0 abrem possibilidades para reduzir prejuízos com fraudes e otimizar a reversão de valores indevidos.

Além disso, educar o cliente e o time interno é tão importante quanto investir em infraestrutura. Temos materiais complementares no nosso blog sobre segurança em pagamentos e em como evitar fraudes em transações online. São iniciativas que podem transformar o cotidiano da sua empresa e diminuir riscos.

Controle na mão do usuário e para as empresas

O protagonismo do usuário é uma das grandes apostas nessas mudanças. Poder bloquear a criação de chaves Pix vinculadas ao CPF ou ser avisado em tempo real sobre transações atípicas são exemplos práticos desse novo padrão.

Na FastPay, acreditamos que a mesma lógica se aplica às empresas: ter controle, APIs robustas e integração fluida são diferenciais que fazem a diferença, inclusive em casos de disputa ou suspeita de fraude. Aproveitamos todos os padrões e inovações do BC para entregar o melhor aos nossos parceiros, com alta disponibilidade e baixa latência.

Se busca dicas de proteção, vale conferir nosso guia de prevenção a chargeback e orientações para negócios digitais mais resilientes.

Conclusão

O Pix está avançando rápido em segurança, clareza e automação. Vimos como cada nova medida segue na linha de padronizar critérios, alertar o usuário, ampliar instrumentos de devolução e empoderar as pessoas no controle das suas chaves e transações. Apesar dos desafios, os dados e as tecnologias reforçam que o Pix segue seguro e inovador para empresas e consumidores.

Se sua empresa quer modernizar a forma de receber, aumentar a confiança dos clientes e estar sempre alinhada ao melhor padrão de segurança, conhecer as soluções FastPay pode ser o próximo passo. Clique aqui e descubra como simplificar as vendas e proteger seu caixa com nossa infraestrutura de pagamentos.

Acompanhe nosso blog para novas publicações sobre o futuro do Pix e as melhores tecnologias em pagamentos digitais.

Perguntas frequentes sobre as novas regras do Pix

O que mudou nas regras do Pix?

O Banco Central está desenvolvendo regras mais claras e objetivas para identificar e padronizar situações de fraude, automatizando o bloqueio de transferências suspeitas e implementando alertas para transações de risco. Além disso, novidades como o MED 2.0 permitem rastreamento mais eficiente e devolução de valores em mais etapas do processo.

Como funciona o bloqueio contra fraudes?

Quando uma chave Pix é identificada como fraudulenta e marcada no DICT, bloqueios automáticos passam a impedir novas transferências para aquele destino. O processo busca agir rapidamente para proteger usuários e evitar a dispersão dos valores por golpistas.

O que é o alerta de golpes no Pix?

É uma mensagem extra, exibida na tela do usuário quando o sistema identifica um alto risco de fraude na transação, pedindo confirmação para seguir. Essa medida ajuda o usuário a perceber tentativas de golpe e tomar decisões com mais calma.

Como ativar o bloqueio no meu Pix?

A ferramenta para o próprio usuário bloquear a criação de novas chaves Pix ligadas ao CPF ainda está em desenvolvimento pelo Banco Central, sem prazo confirmado de lançamento. Fique de olho nas atualizações dos canais oficiais para ativar quando disponível.

Onde denunciar golpes relacionados ao Pix?

Em caso de golpe, o usuário deve procurar imediatamente a instituição em que possui conta e relatar o ocorrido. Todas seguem procedimentos para investigar, bloquear, e, se possível, reverter o valor. O próprio Banco Central reúne dados e estatísticas para aprimorar a resposta às fraudes.

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Pablo Marques

Sobre o Autor

Pablo Marques

É especialista em tecnologia financeira e atua na equipe de inovação da FastPay, desenvolvendo estratégias e conteúdos sobre pagamentos digitais, segurança e performance para e-commerces e fintechs. Com experiência no ecossistema global de pagamentos, ele compartilha insights sobre tendências, compliance e infraestrutura para negócios digitais que buscam escalar com eficiência.

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